O Templo do Rock é um programa de radio de autor de Carlos Santos no Ar desde 1999. Atualmente transmitido em direto ás sextas entre as 22h e a meia noite, na Dão Digital Radio. Templo do Rock is a radio show by Carlos Santos on the air since 1999. Currently broadcast live on Fridays between 10pm and midnight, on Dão Digital Radio.
segunda-feira, julho 28, 2008
Templo do Rock - Top Ten Julho 2008 :
[01] STONE GODS - "Silver Spoons & Broken Bones (2008 cd)
[02] TYGERS OF PAN TANG - "Animal Instict" (2008 cd)
[03] JOURNEY - "Revelation" (2008 cd)
[04] LOUDNESS - "Metal Mad" (2008 cd)
[05] SHAMAN - "Immortal" (2007 cd)
[06] LOVERBOY - "Just Getting Started" (2007 cd)
[07] KHYMERA - "The Greatest Wonder" (2008 cd)
[08] PARADOX - "Electrify" (2008 cd)
[09] URIAH HEEP - "Wake The Sleeper" (2008 cd)
[10] GARY MOORE - "Close As You Get" (2007 cd)
TEMPLO DO ROCK - "MÁQUINA DO TEMPLO" [RUBRICA](Jul/08) :
ROSE TATTOO - "Rose Tattoo" (1978)
IRON MAIDEN - "7th Son Of A 7th Son" (1988)
BOSTON - "Boston" (1976)
DEATH - "Symbolic" (1995)
KINGDOM COME - "In Your Face" (1989)
EXCITER - "Heavy Metal Maniac" (1983)
[Sugestões (Bandas/Albums) "Maquina do Templo" para o mail templodorock.rua@hotmail.com ou SMS 965430478 / 915122619]
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Templo do Rock Top
quarta-feira, julho 16, 2008
Gary Moore - A não perder este fim de semana em Faro !!!
O Deus da guitarra, Gary Moore, actua este fim de semana (Sábado,19) em Faro na 27ª Concentracção Internacional Motard.
"Close As You Get" é o nome do trabalho mais recente do músico, que conta com a prestação do baterista original dos Thin Lizzy, Brian Downey. Para além de Moore e Downey, compôem a formação actual Vic Martin nos teclados e Pete Rees no baixo.
A não perder...EU VOU !!!
sábado, julho 12, 2008
sexta-feira, julho 11, 2008
Super Bock Super Rock - Lisboa, 9 Julho 2008
A viagem ao passado estava anunciada há muito. A digressão «Somewhere Back In Time», que trouxe os Iron Maiden ao festival Super Bock Super Rock Lisboa esta quarta-feira, celebra a carreira entre 1980 e 1989, uma verdadeira década de ouro para a banda inglesa.
E foi sob o tema do antigo Egipto - numa recriação do cenário da «World Slavery Tour», de 1985 - que o palco tomou forma e cor. Sarcófagos, murais com hieróglifos e estátuas do tempo da Cleópatra aumentaram a espectacularidade de um palco de dois andares. Pelo meio, efeitos pirotécnicos, um nevoeiro cerrado e o famoso Eddie, a mascote da banda, em versão futurista e múmia. Uma mega-produção à qual os fãs dos Iron Maiden já estão habituados.
Sem grandes atrasos, pelas 21h50, o discurso de Winston Churchill durante a 2ª Guerra Mundial fez-se ouvir nos altifalantes. Poucos seriam os que não adivinhavam já o tema de abertura: «Aces High». Já cinquentões, mas cheios de energia, os seis Maiden entraram «a matar», levando imediatamente ao êxtase os cerca de 30 mil espectadores.
A primeira de muitas histórias da noite levou-nos até à Batalha de Inglaterra, travada nos céus de Londres entre alemães e britânicos. O vocalista Bruce Dickinson conduziu a sua armada com a habitual dose de teatralidade. Se em «The Trooper» encarnou a personagem de um soldado britânico, fardado e empunhando uma enorme bandeira, já em «Rime Of The Ancient Mariner» vestiu uma capa negra e tomou conta de um velho navio à deriva.
Os clássicos dos Iron Maiden foram sucedendo-se à medida que a plateia os celebrava com as letras na ponta de língua. E que não se pense que este foi um concerto para «velhotes». É certo que havia quem já passasse a barreira dos 50, mas o dia do metal no Super Bock Super Rock 2008 recebeu a visita de um grande número de jovens, muitos deles não eram sequer nascidos na altura em que a maior parte das canções apresentadas foi escrita. E claro, não nos podemos esquecer das crianças, acompanhadas pelos pais, orgulhosos em fazer a passagem de testemunho.
Os anos passam e hinos do heavy metal como «Number Of The Beast», «Hallowed Be Thy Name» e «Run To The Hills» soam tão bem como nunca. O três guitarristas - Dave Murray, Adrian Smith e Janick Gers - trocaram solos entre si, acompanhados pelo coro de vozes vindo da assistência. Especialmente em «Fear Of The Dark», uma «batota» por não pertencer aos anos 1980, mas inevitável em qualquer concerto dos Maiden. Sem dúvida o mais bem sucedido concerto deste 14º SBSR.
O terceiro dia do festival marcou o regresso a Lisboa - ou Sacavém, se formos mais precisos - a acabou por ficar dividido entre o antes e depois dos Iron Maiden. O arranque foi dado pelas 18h00 com a filha do baixista Steve Harris, Lauren, a mostrar que tem a indumentária e as poses rock, mas que lhe falta uma projecção de voz capaz de acompanhar o hard rock praticado pela sua banda.
Depois foi a vez dos Avenged Sevenfold, que os puristas recusam rotular de metal. Seja como for, a banda norte-americana contou com o apoio de um número significativo de fãs portugueses e não os deve ter desapontado na apresentação do seu último disco.
Quanto aos Slayer, os reis do thrash metal activaram definitivamente o mosh pit do festival. Aos temas mais recentes como «Jihad» e «Disciple», juntaram-se os incontornáveis «South Of Heaven», «Raining Blood» e «War Ensemble».
Quem mais sofreu com a debandada geral pós-Iron Maiden foram os Rose Tattoo. Apesar de já andarem nisto há mais de 30 anos, os australianos foram recebidos com desconhecimento pela maioria do público que restou. Tudo isto, não afectou a banda liderada por Angry Anderson, que em grande forma, apresentou-nos, provavelmente, a melhor experiência de Rock n´Roll puro e duro vivida no nosso país na última década. Fechava assim com chave de ouro (para nós) o festival. A nossa alma agradece...
Oficialmente o cartaz fechou, com a actuação dos Tara Perdida de João Ribas, apresentando, aos resistentes, temas do seu novo trabalho "Nada A Esconder" e outros mais antigos...
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