quarta-feira, agosto 31, 2011

SUMMER ENSLAVEMENT 2011 - Sexta e Sábado (2/3) de Setembro‏

SUMMER ENSLAVEMENT 2011

CAMPISMO - CERVEJA A 0,50Eur - CHURRASCADA - FUTEBOLÁDA & METAL A ESGALHAR!!
Sexta, 2 de Setembro - 20 HORAS
SÁBADO, 3 de Setembro - 17 HORAS
RESERVAS ATRAVÉS DE:
sorathpanzer@gmail.com
cavebar_eventos@hotmail.com

Bilhete para os dois dias antecipado: 13Eur


The Sign of Hell Tour 2011 - 13 Dez. Hard Club e 14 Dez. Cine Teatro Corroios‏

A música pesada tem muitas faces e as mais extremas ganharam uma expressão impressionante na última década do Séc. XX, atingindo níveis de popularidade até então estranhos ao som de peso underground. Impulsionado pelas fanzines, pelos programas em rádios "piratas" e pelo tape-trading, o boom criativo que se viveu durante a primeira metade dos anos 90 deixou marcas profundas, que perduram até hoje. A The Sign Of Hell Tour transporta até ao novo milénio dois dos expoentes máximos da velha guarda do metal extremo europeu e uma das mais brilhantes esperanças da nova geração de músicos apostados em abraçar a escuridão e cuspir cá para fora toda a maldade que têm dentro de si. Com a época natalícia mesmo a bater à porta, os GORGOROTH, VADER e VALKYRJA, a que se juntam mais duas bandas ainda por revelar, vão invocar o lado negro da força – no Hard Club e no Cine-Teatro de Corroios, a 13 e 14 de Dezembro.

Lendários por direito próprio, até porque poucas foram as bandas que provocaram tanta controvérsia pública ao longo dos anos, os GORGOROTH são uma das instituições do black metal norueguês criado nos anos 90. Os problemas com os tribunais, os escândalos sexuais, as histórias de violência, a atitude de desdém para com tudo e todos, as temporadas passadas na prisão, a volatilidade da formação e as querelas entre elementos do grupo são famosas. Talvez demasiado, porque paralelamente aos rumores, os factos confirmam que, durante os últimos (quase) vinte anos, o projecto liderado pelo enigmático Infernus soube exactamente como estabelecer uma reputação intocável e um fundo de catálogo invulgarmente sólido. Depois de uma actuação lendária no antigo Hard Club em 2005, os noruegueses voltam finalmente a Portugal – com uma formação bem diferente, mas que promete tanta blasfémia e atitude necro como sempre.

Não menos lendários, os VADER são um dos mais perseverantes exemplos de que, enquanto a chama do black metal florescia na Noruega, até nas mais remotas zonas da Europa crescia uma fulgurante cena death metal. A música extrema estava a nascer e o carismático Piotr Wiwczarek esteve entre os pioneiros, afirmando-se como uma das suas peças-centrais. A banda que lidera desde o início é, por si só, um pilar do género em que se move – posição conquistava à custa de muito trabalho, traduzida numa constante presença em palcos por esse mundo fora e por um fundo de catálogo que já conta com quase quatro dezenas de títulos. Oriundos de um país que, no início da década de 80, ainda vivia numa realidade totalmente diferente do resto da Europa, afirmaram-se desde cedo como uma das bandas mais esforçadas de que há memória no espectro da música extrema – em 2003, o ano em que comemoraram vinte anos de carreira, já tinham vendido mais de 500,000 discos em todo o mundo.

De criação bastante mais recente, os VALKYRJA conseguiram estabelecer o seu nome em apenas seis anos e sem grande dificuldade. Contando na sua formação com actuais e ex-elementos dos Ondskapt, um dos nomes mais respeitados no espectro do black metal ortodoxo, o quarteto de Estocolmo começou a dar que falar em 2007 com a edição da estreia «The Invocation Of Demise» e consequente contratação para o catálogo da lendária Metal Blade. «Contamination», de 2010, revelou ao mundo uma besta de black metal violento e pernicioso, afirmando-se como uma viagem mórbida por um mundo de insanidade pintado em tons escuros. Um dos álbuns mais impressionantes do ano passado, transposto para o palco em actuações descritas como "agressivas e brutais".

Os bilhetes para o concerto custam 20€, à venda nos seguintes locais: Ticketline (www.ticketline.sapo.pt - 1820), Lojas Fnac, Worten, MegaRede, Agências Abreu, C. C. Dolce Vita, El Corte Inglês, Galeria Comercial Campo Pequeno, Carbono (Lisboa), Carbono (Amadora), Break Point (Vigo) e nos locais.


Websites: www.myspace.com/gorgoroth // www.myspace.com/vader // www.myspace.com/valkyrjaswe


BIOGRAFIA GORGOROTH

Os Gorgoroth, cuja designação foi inspirada por JRR Tolkien e pela saga "O Senhor dos Anéis", foram criados pelo guitarrista Infernus em 1992. No ano seguinte, gravam a maqueta «A Sorcery Written In Blood» e começam, desde logo, a provocar controvérsia graças a um artigo, com o título "Música com simbolismo Satânico", publicado num jornal local. Com Samoth (dos Emperor) no baixo, a banda grava e edita a estreia «Pentagram» em 1994 e, contando com o talento de Frost (dos Satyricon) atrás do kit de bateria, dá os primeiros concertos. Aproveitando a embalagem, começam a trabalhar no segundo álbum; «Antichrist» foi editado e «Pentagram» reeditado pela Malicious Records em 1996, já depois de terem sofrido mais umas quantas mudanças de pessoal. A subsequente tour europeia – com os Satyricon e Dissection – estabeleceu-lhes a reputação e, quando «Under The Sign Of Hell» chegou aos escaparates em 1997, já eram uma das bandas de black metal norueguês mais respeitadas e temidas da sua geração.

Fazem então a primeira tour como cabeças de cartaz e assinam contrato com a Nuclear Blast, que lança o barulhento «Destroyer» no ano seguinte. A exposição permitiu-lhes saírem da sombra da competição e, apesar de constantes alterações de formação, encetam a fase mais produtiva da sua carreira. O vocalista Gaahl, que tinha gravado apenas o tema-título do disco anterior, começa a ganhar mais protagonismo graças à intensidade que empregava nas prestações ao vivo e Infernus introduz o grupo por um caminho mais experimental que dá origem a «Incipit Satan» em 2000. Já com King Ov Hell no lugar de baixista partem à conquista do velho continente ao lado dos Morbid Angel e, depois, com suporte dos Krisiun e Old Man's Child. O ano seguinte marcou a estreia nos Estados Unidos, no México e na Colômbia, assim como a participação num disco de homenagem aos Mayhem.

Em Fevereiro de 2002, já depois de ter gozado em liberdade um ano de prisão por actos de violência, Gaahl é preso por ter espancado e torturado um homem. O músico é julgado e condenado a nove meses de pena. Pela primeira vez, Infernus afasta-se do papel de principal compositor – o baixista King e o baterista Kvitrafn encarregam-se da escrita de grande parte de «Twilight Of The Idols», de 2003.

O retorno a uma sonoridade mais tradicional motiva o regresso aos palcos e, a 1 de Fevereiro de 2004, protagonizam um dos momentos mais controversos do seu percurso. Tendo como objectivo a gravação de um DVD, o grupo desloca-se a Cracóvia, na Polónia, e eleva consideravelmente os níveis de blasfémia e choque que já caracterizavam os seus concertos. Durante a actuação foram exibidos diversos símbolos satânicos, cabeças de carneiro espetadas em estacas e quatro modelos nus crucificados em palco... Já para não falar do banho de sangue – alegadamente foram usados 80 litros de sangue de carneiro em pouco mais de uma hora de actuação. A ousadia deu origem a uma investigação por parte da polícia local, com a banda sob suspeita de ofensa à religião (um crime punível segundo a lei polaca) e crueldade para com os animais. Acabaram por nem sequer ir a tribunal, sendo provado que os músicos não estavam cientes de estar a fazer algo ilegal. As filmagens foram confiscadas e a exposição mediática do caso foi enorme, reforçando a ideia de que os Gorgoroth continuavam a ser uma banda verdadeiramente perigosa – provaram-no em digressões esgotadas pela América Central e do Sul, assim como pela Europa.

No entanto, o incidente viu-os serem abandonados pela Nuclear Blast e, só em 2006, é que «Ad Majorem Sathanas Gloriam» foi disponibilizado pela Regain Records – «Black Mass Krakow 2004», por seu lado, só seria editado em 2008. Se na década anterior tinham revelado uma produtividade incrível (duas maquetas, cinco álbuns e um EP em sete anos), o crescimento acabou por reduzir o fluxo de edições e, pouco depois da edição do sétimo longa-duração e alguns anos de estabilidade, o grupo começa de novo a desmembrar-se. Os Gorgoroth só voltam aos palcos no Verão de 2007 e estes seriam os últimos concertos de King e Gaahl ao lado de Infernus. O que se seguiu foi uma infindável troca de insultos entre as duas partes e uma longa batalha legal pelos direitos do nome Gorgoroth, que acabou por dar origem a duas versões diferentes da banda até que, em 2009, o tribunal decidiu que quem tinha direito a usufruir da designação era o guitarrista e elemento fundador.

Infernus começou então a trabalhar no material que estava a desenvolver antes de ser preso, reformulou a banda (com os regressados Tormentor e Pest na guitarra e voz respectivamente, Frank Watkins, dos Obituary, no baixo e Tomas Asklund na bateria). Foi essa a formação que trouxe o grupo de volta aos palcos depois de mais de dois anos de silêncio e que gravou «Quantos Possunt Ad Satanitatem Trahunt». Marcadamente mais old school na abordagem, o disco de 2009 reuniu consenso e reparou-lhes a integridade quase por completo. Além de diversas digressões pelo globo, o quinteto ainda tocou em alguns dos maiores festivais de Verão dentro do género e provou que estava de volta e cheio de força.



BIOGRAFIA VADER

Os Vader, cuja designação foi inspirada no personagem Darth Vader da saga «Guerra das Estrelas", foram criados no Outono de 1983 por Piotr "Peter" Wiwczarek e Zbyszek "Vika" Wroblewski e, oriundos de um país que na altura ainda vivia numa realidade totalmente diferente do resto da Europa, afirmaram-se desde cedo como uma das bandas mais trabalhadoras e esforçadas de que há memória no espectro da música extrema. Já com duas maquetas na bagagem, a banda começou a dar que falar pela primeira vez com a terceira – «Morbid Reich», de 1990, vendeu quase 10,000 cópias. Um feito inédito na época, que lhes valeu a atenção da Earache e o lançamento de «The Ultimate Incantation» (depois de uma sessão de gravação abortada nos famosos estúdios Sunlight) em 1993. Falhas de comunicação ditaram a ruptura entre os músicos e a editora independente britânica, sendo que os polacos só viriam a conseguir uma estabilidade editorial digna de registo alguns anos depois.

Em 1994 assinaram «Sothis» e «The Darkest Age: Live '93» através de dois selos diferentes e mantiveram-se incessantemente na estrada, com a pequena Impact Records a disponibilizar, entre 1995 e 1998, «De Profundis», o disco de versões «Future Of The Past», «Black To The Blind», o EP «Kingdom», «Live In Fapan» e a VHS «Vision And Voice». Entretanto a Hammerheart Records já tinha reeditado as maquetas «Necrolust» e «Morbid Reich» com o título «Reborn In Chaos» e os Vader já tinham concretizado um dos seus maiores sonhos ao abrir um espectáculo dos Slayer na Polónia. Já na recta final de 1998 assinam o tão desejado contrato com uma editora maior, a Metal Blade. A banda parte em digressão novamente pela Europa e estreia-se nos Estados Unidos, garantindo também a inclusão no cartaz de diversos festivais no velho continente e culminando numa tour ao lado dos Testament. «Litany» chega às lojas em 2000 e, apostados em ser um dos poucos grupos de death metal a ganhar a vida com a música que tocam, nunca pararam de batalhar durante a década seguinte.

Constantemente em digressão, à medida de 200 espectáculos por ano, estabeleceram-se como uma força a ter em conta e como uma verdadeira máquina de guerra, muito bem oleada e que não se detém perante quaisquer percalços que lhes possam surgir no caminho. Entre 2001 e 2011, apesar das ocasionais mudanças de formação, do afastamento e posterior morte do lendário baterista Doc e das dezenas de tours (incluindo a de comemoração do 25.º aniversário em 2008), o colectivo ainda arranjou tempo para gravar o EP «Reign Forever World» (em 2001), «Revelations» (em 2002), o EP «Blood» (em 2003), «The Beast» (em 2004), o EP «The Art Of War» (em 2005), «Impressions In Blood» (em 2006), o EP «Lead Us!!!» (em 2008) e «Necropolis» (em 2009). Entretanto tinham passado da Metal Blade para a Regain Records e, depois, para a Nuclear Blast – além de um dos mais bem sucedidos, os Vader também são um dos nomes mais cobiçados da sua geração pelas editoras de maior porte no espectro da música pesada.

Esta última troca de selo acabou por marcar igualmente o começo de uma nova era no percurso do grupo, depois de um período de reflexão, com uma formação rejuvenescida e com um Piotr sempre em forma e cheio de entusiasmo agarrado ao leme, a lendária banda entrou na segunda década do Séc. XXI com um vigor que faria corar muitos grupos com metade dos anos e da experiência. A melhor prova possível da sua vitalidade é o novíssimo «Welcome To The Morbid Reich», o nono longa-duração acabado de editar e recebido com aplausos unânimes um pouco por todo o lado.

sexta-feira, agosto 26, 2011

Já na próxima semana os HATEBREED actuam em Portugal || 31 Agosto @ Cine-Teatro Corroios‏

7 Anos depois os HATEBREED regressam PORTUGAL!!!

Os Hatebreed, liderados pelo carismático Jamey Jasta actuam dia 31 de Agosto no Cine-Teatro de Corroios e trazem na bagagem o seu mais recente trabalho "For the Lions", álbum de tributo a bandas como Metallica, Suicidal Tendencies, Misfits, Bad Brains, Slayer, Madball entre outras, que mostra todo o respeito pela cena musical e que tanto os influenciou.

O factor particular dos Hatebreed e o que os move, é definitivamente o vocalista Jamey Jasta, que para além de ser o líder da banda, tem também uma agência e editora, assim como foi apresentador do famoso programa "Headbangers Ball" na MTV2. Tudo o que conseguiu foi por mérito próprio sem se importar com o que as outras pessoas dizem ou pensam, é neste sentido e com esta vontade de se exprimir que Jasta encara a vida e os Hatebreed.

Apesar dos mais de 300.000 discos vendidos é ao vivo que os Hatebreed estão no seu habitat natural. Com uma poderosa prestação ao vivo, eles rebentam com a sua mensagem e atitude não deixando ninguém indiferente.

Os Hatebreed são actualmente uma das mais interessantes e criativas bandas da ultima década e já partilharam palco com grandes nomes como Slayer, Deftones, Iron Maiden, Madball, etc... 7 anos depois, o regresso dos Hatebreed está marcado para dia 31 de Agosto no Cine-Teatro de Corroios.

A acompanhá-los estarão os portugueses Switchtense, Reality Slap e os espanhóis Anal Hard.

terça-feira, agosto 23, 2011

MISS LAVA - SHOW NO LENDÁRIO WHISKY A GO-GO, LOS ANGELES; NOVO STUDIO TEASER DISPONÍVEL

Após terem revelado que o famoso produtor Norte-Americano Matt Hyde, vencedor de vários Grammys e que já trabalhou com bandas de renome internacional como CHILDREN OF BODOM, HATEBREED, SLAYER, MONSTER MAGNET, THE 69 EYES, FU MANCHU, PORNO FOR PYROS entre outras, irá misturar e masterizar o seu novo e segundo longa-duração de originais, o sucessor de Blues For The Dangerous Miles de 2009, no decorrer do corrente mês de Agosto em Los Angeles, CA, os Lisboetas MISS LAVA anunciam agora a realização de um espectáculo no próximo dia 30 de Agosto no lendário Whisky A Go-Go em Sunset Strip, Los Angeles, espaço aberto desde 1964 e em cujo palco já actuaram nomes importantes como THE DOORS, JANIS JOPLIN e LED ZEPPELIN passando por um leque interminável de agrupamentos sonantes da actual cena musical como LINKIN PARK, SYSTEM OF A DOWN, MOTLEY CRUE, etc.

Nesta sua 1ª presença ao vivo nos Estados Unidos, os MISS LAVA partilharão o palco com os convidados especiais SELLING LA, SCARLET IVY, WINDFALL e PALM OF GRANITE sendo que esta noite de rock terá início ás 18:00 horas locais.

Por outro lado, encontra-se já disponível para visualização online em http://www.youtube.com/watch?v=d7YKlIhpHj8 , o segundo teaser com imagens das sessões de gravação daquele que será o novo longa-duração de originais de MISS LAVA.

sexta-feira, agosto 19, 2011

Concerto Dr.Salazar‏

Os DR.SALAZAR vão actuar com os GET COVERED e IGOR no dia 3 de Setembro (Sábado) em Manique de Baixo, a entrada é livre.

terça-feira, agosto 16, 2011

Opeth // 20 de Novembro - Incrível Almadense‏

OPETH
HERITAGE EUROPEAN TOUR
20 de Novembro - Incrível Almadense

1ª parte: Pain of Salvation

Abertura de Portas - 20h00
Inicio do Espectáculo - 21H00

Depois de uma fulgurante passagem pela última edição do Vagos Open Air – onde assinaram, sem a mais pequena dúvida, uma das atuações mais entusiasmantes, desafiantes, bem-dispostas, dinâmicas e tecnicamente irrepreensíveis de todo o festival – os suecos OPETH vão estar de volta a Portugal no dia 20 de Novembro, para um espetáculo na Incrível Almadense, que promete ser uma vez mais encantador, explosivo e memorável. Até porque, se houve alguma coisa que faltou na Lagoa de Calvão, foi apenas algum material inédito no alinhamento e, desta vez, com o novo «Heritage» já nos escaparates, vai certamente haver muita música nova para ouvir além dos clássicos. No entanto, Mikael Åkerfeldt e companhia não se limitam a trazer “só” um novo álbum na bagagem e, aumentando ainda mais um pouco a fasquia do interesse, fazem-se acompanhar por uma banda de suporte de calibre superior – escolhida a dedo. Já um nome incontornável no universo do metal progressivo, os conterrâneos PAIN OF SALVATION são um dos porta-estandartes da nova geração da tendência e prometem encantar com o material dos recentemente editados, e muito aplaudidos, «Road Salt One» e «Road Salt Two», de 2010 e 2011, respectivamente. Duas bandas que musicalmente, cada uma com a sua identidade própria, fazem jus pleno à palavra progressivo. Agora, vão estar juntas no mesmo palco.


BIOGRAFIA OPETH

Formação:
Mikael Åkerfeldt - Voz/Guitarra
Martin Mendez - Baixo
Per Wiberg - Teclados
Martin Axenrot - Bateria
Fredrik Åkesson - Guitarra

Originários de Estocolmo, os Opeth são um dos nomes incontornáveis da vertente mais progressiva do death metal e, desde que Mikael Åkerfeldt ajudou a criar a banda em 1990 e se transformou na sua força motriz, não mais pararam de ganhar terreno e construíram uma carreira incrivelmente sólida, consistente e invejável – reunindo, inclusivamente, rasgados elogios tanto por parte do público, como da imprensa e da indústria.

Adicionando elementos mais ligeiros à música que fazem, de guitarras acústicas a influências de jazz, rock progressivo, blues e até folk a uma sonoridade maioritariamente pesada – as vocalizações alternam entre um grunhido profundo e linhas melódicas limpas – o projecto nunca se limitou apenas ao óbvio e tem atraído atenções de diversos quadrantes da música pesada.

No entanto, a instabilidade que dominou os primeiros anos da sua carreira jamais poderia fazer adivinhar um futuro tão brilhante. De 1990 a 1992 os Opeth eram basicamente um projecto de David Isberg e Åkerfeldt, que deram os primeiros concertos com os músicos que, na altura, tinham mais à mão. A viabilidade da banda parecia incerta, até Isberg abandonar, Åkerfeldt tomar conta das vozes (já tinha experiência nesse campo com o projecto anterior Eruption) e o lugar de segundo guitarrista ser ocupado por Peter Lindgren. Os dois, com Johan DeFarfalla no baixo e Anders Nordin na bateria, gravam «Orchid» em 1994 com o produtor Dan Swanö – editado pela Candlelight no ano seguinte e nos Estados Unidos, via Century Media, só dois anos depois.

Entretanto o quarteto gravaria ainda o segundo disco, «Morningrise», em 1996, mas viria novamente a debater-se com mudanças de formação. Após a conclusão de uma pequena tour com os Cradle Of Filth, DeFarfalla foi despedido e Nordin abandonou a banda. «My Arms, Your Hearse», de 1998, gravado com Fredrik Nordström, apresentou finalmente a primeira formação que duraria mais de um par de anos, com Martin Lopez na bateria e Martin Mendez no baixo.

O feeling jazzístico de Lopez recolheu elogios, assim como a natureza mais obscura e directa de grande parte dos temas. As coisas iam acontecendo devagar para os Opeth, mas começavam finalmente a acontecer. Aproveitando a onda de comentários favoráveis, o quarteto não perdeu muito tempo e, cerca de um ano depois, estreia-se como parte do influente catálogo Peaceville com «Still Life». É aqui que as coisas começam a correr de feição para Åkerfeldt e companhia.

Visto como um verdadeiro ponto de viragem, o quarto álbum aperfeiçoou a fusão de elementos aparentemente díspares que os havia caracterizado desde sempre e o disco seguinte, «Blackwater Park», editado em 2001 via Music For Nations, estabeleceu-os como um improvável sucesso a nível comercial e valeu-lhes a primeira digressão mundial. Deste e do outro lado do Atlântico, a banda provocou furor com o primeiro fruto da sua relação de trabalho com Steven Wilson, dos Porcupine Tree.

Os músicos lançam-se então a um dos seus projectos mais arriscados e, um ano depois, saem do estúdio com dois discos debaixo do braço. «Deliverance» e «Damnation» foram gravados ao mesmo tempo e editados, respectivamente em 2002 e 2003, mostrando as duas facetas do grupo de forma separada – o primeiro brutal como nunca antes, o segundo totalmente dedicado à obsessão de Åkerfeldt pelo rock progressivo dos anos 70. Ambos produzidos novamente por Wilson, marcaram a afirmação dos Opeth como uma das bandas mais criativas e bem-sucedidas da sua geração – assinalando a primeira entrada na Billboard, a maior tour de sempre até então (cerca de 200 concertos entre 2003 e 2004) e a distinção para melhor Hard Rock Performance nos Grammys suecos.

«Lamentations (Live at Shepherd's Bush Empire 2003)» chegou aos escaparates em 2004, dando tempo para os fãs se familiarizarem com Per Wiberg (dos Spiritual Beggars), que entretanto tinha começado a tocar com a banda ao vivo e ajudou a gravar «Ghost Reveries». Editado em 2005, o disco de estreia para a Roadrunner transformou-se no mais aguardado da sua carreira e correspondeu totalmente às expectativas, sendo aquele que maior consenso gerou entre a imprensa e uma base de fãs que, até hoje, não pára de crescer.

Mesmo depois do abandono de Lopez e Lindgren, substituídos por Martin Axenrot e Fredrik Åkesson respectivamente, os Opeth mantiveram a sua personalidade intacta e, depois de mais de 200 concertos de promoção a «Ghost Reveries», gravaram finalmente o seu sucessor. «Watershed» foi lançado em 2008 e entrou directamente para o #1 da tabela de vendas finlandesa, para o #7 na Austrália e subiu ao lugar #23 da Billboard. Entre Março e Abril de 2010, os Opeth comemoraram o seu vigésimo aniversário, numa mini-digressão documentada no DVD «In Live Concert At The Royal Albert Hall». O lançamento décimo registo de originais, o verdadeiro sucessor de «Watershed», tem data de edição agendada para este ano.

HEAVENWOOD – Nova data ao vivo anunciada para Portugal

Após o muito bem sucedido e completamente esgotado show que aconteceu no passado mês de Julho no HARD CLUB do Porto, os HEAVENWOOD preparam-se agora para visitar territórios mais a Sul em Portugal rumando já no próximo dia 3 de Setembro de 2011 a Benavente para um show que será memorável no SIDE B LOUNGE LIVE CLUB.

O novo longa-duração ABYSS MASTERPIECE será apresentado num espectáculo que contará com a abertura dos doomsters Lisboetas DESIRE.

Preço dos ingresso: 5 Euros | Hora de início: 21:30 horas !

Os HEAVENWOOD continuam a promover o seu 4º longa-duração de originais, ‘ Abyss Masterpiece ‘, lançado em Março passado a nível Europeu pela Editora Francesa LISTENABLE RECORDS ( em Maio na América do Norte pela eOne Distribution ), um trabalho que recebeu e continua a receber ( a nível nacional e internacional ) grandes e fantásticas reviews pela imprensa especializada do género.

Riverside // 7 de Outubro - Santiago Alquimista e 8 de Outubro - Hard Club‏

Nos últimos anos, a Polónia têm-se revelado terreno fértil no que à música pesada diz respeito e o movimento metal/rock progressivo local tem vindo lentamente a afirmar-se como um dos mais dignos sucessores da tradição britânica do género. Os RIVERSIDE estão já entre os mais dedicados e bem sucedidos discípulos das regras estabelecidas por clássicos do género como Pink Floyd, Marillion, Arena e Porcupine Tree, surpreendendo os apreciadores de prog a cada novo lançamento que assinam. Com a trilogia “Reality Dream” provaram uma capacidade inata para escrever música tão diversa quanto possível, alternando entre momentos mais leves – próprios do rock progressivo mais melódico – e outros mais negros e pesados, mais próximos do heavy metal. «Out Of Myself», o primeiro disco do grupo, foi visto pela imprensa como uma das mais auspiciosas estreias da última década dentro do estilo em que se movem à data da sua edição e, desde 2003, os músicos nunca pararam de superar-se a si próprios e de conduzir a sua vasta legião de seguidores por uma viagem extra-sensorial. Apostando em atmosferas mais luminosas nos primeiros álbuns, deram um passo no sentido da escuridão com «Rapid Eye Movement» e, surpreendentemente, acabaram mesmo por transformar-se num caso raro de sucesso no seu país natal fazendo a transição para o mainstream com o último «Anno Domini High Definition». É toda essa versatilidade, vontade de ir cada vez mais longe e uma destreza técnica digna de ser apreciada ao vivo com atenção redobrada que se espera do quarteto polaco, quando subir aos palcos do Santiago Alquimista (em Lisboa) e do Hard Club (no Porto) – nos dias 7 e 8 de Outubro, respectivamente.

Os RIVERSIDE nasceram em 2001 pelas mãos de Piotr Grudziński, Piotr Kozieradzki, Jacek Melnicki e Mariusz Duda – quatro experientes músicos polacos com uma paixão comum pelo rock progressivo e pelo heavy metal. Musicalmente melhor descritos como uma fusão de rock atmosférico com elementos de metal progressivo, vão beber influência às pedras basilares do género, mas também contam com bandas tão diversas como Dream Theater, Opeth, The Mars Volta e Tool na sua lista de referências. Seria, no entanto, uma injustiça descrever o projecto liderado pelo camaleónico Duda – senhor de uma das vozes mais emocionais, apaixonadas e, ocasionalmente, raivosas da sua geração – apenas como uma soma das influências dos seus elementos. O quarteto tem uma identidade própria bem vincada e foi isso que fez com que, ao longo da última década, tivesse estabelecido o seu nome entre as esperanças mais brilhantes de uma tendência que, graças a alguns dos grupos mencionados anteriormente e agora também aos RIVERSIDE, começa a ganhar mais e mais exposição entre os apreciadores de música pesada que não se limita apenas ao peso. Músicos muito talentosos e donos de uma excelência a nível técnico que não deixa ninguém indiferente, brilham em composições muito bem engendradas, apostando nas brilhantes linhas vocais e nas melodias memoráveis que servem de âncora a temas longos, mas que nunca se tornam aborrecidos. Um daqueles casos raros em que a proficiência extraordinária dos músicos não ofusca o trabalho de composição, servindo apenas a canção e a atmosfera que pretendem transmitir ao ouvinte.


BIOGRAFIA RIVERSIDE

Formação:
Mariusz Duda – Voz/baixo/guitarra acústica
Piotr Grudziński – Guitarra
Piotr Kozieradzki – Bateria
Michal Łapaj – Teclados

Corre a lenda que que a ideia que deu origem aos Riverside surgiu, em 2001, no momento em que, durante uma volta de carro, Piotr Kozieradzki mostrou alguns temas dos Marillion a Piotr Grudziński. Kozieradzki, baterista, já tinha alguma experiência acumulada em duas bandas de death metal – uma delas, os populares Hate – e Grudziński também não era propriamente estranho a estas andanças da música e das bandas, tendo tocado nos Unnamed durante dez anos. As outras coisas que ambos tinham em comum eram uma paixão especial pelo rock progressivo e a amizade com o teclista (produtor e dono do seu próprio estúdio) Jacek Melnicki. O trio decidiu então tentar a sua sorte na música progressiva e começou a escrever os primeiros temas, mas ainda lhes faltava um vocalista e um baixista para completarem o coletivo. Entra em cena Mariusz Duda, multi-instrumentista e cantor dos Xanadu, que revelou ser a peça que faltava para completar este puzzle.

A química entre os quatro músicos estabeleceu-se logo ao primeiro ensaio e, mais ou menos um ano depois de terem solidificado a formação, lançam uma maqueta e dão os primeiros concertos em Varsóvia, mas mantêm-se mais concentrados na composição do primeiro disco a sério do que propriamente nas atuações ao vivo. Já na reta final do processo de composição, o grupo vê-se a braços com o afastamento de Melnicki, apostado em prosseguir com a sua carreira como engenheiro de som. «Out Of Myself» é editado na Polónia no final de 2003 e revela-se de imediato um sucesso a nível local. Já com Michal Łapaj no lugar de teclista, o grupo começa a encher salas e chama a atenção da independente norte-americana Laser's Edge. O álbum é reeditado em Setembro de 2004 – com capa do reputado Travis Smith – e é recebido com aplausos, mas desta vez a uma escala um pouco maior. Nesse mesmo ano, lançam o EP «Voices In My Head» em exclusivo para o mercado polaco e tocam pela primeira vez fora do seu país natal, no festival Progpower na Holanda.

Sempre atenta ao que de mais interessante se vai fazendo no espectro do progressivo, a influente InsideOut agarrou a banda para o seu vasto catálogo e lançou «Second Life Syndrome» na reta final de 2005. O álbum transformou-se num sucesso – mantendo, até hoje, o lugar #62 na lista dos 100 melhores álbuns do género para os Prog Archives, tendo sido votado disco do ano quando foi editado – e foi seguido de perto pela reedição de «Voices In My Head» a nível mundial, mantendo-os em digressão e levando-os pela primeira vez aos Estados Unidos.

Depois de uma breve paragem para recuperar forças, os músicos começaram a trabalhar no terceiro longa-duração, o capítulo final do conceito “Reality Dream”. «Rapid Eye Movement» foi editado aproximadamente dois anos depois de «Second Life Syndrome», após terem feito uma tour europeia ao lado dos Dream Theater e terem visto a sua música exposta a uma audiência muito maior. Mariusz Duda, uma autêntica força da natureza, ainda arranjou tempo para gravar com o seu projeto Lunatic Soul, cuja estreia homónima foi lançada em 2008.

Seguiu-se mais um período de reflexão, composição e gravação, que deu origem a «Anno Domini High Definition» em Junho de 2009. Contra todas as expectativas, o álbum transformou-se num caso inédito de sucesso no país natal do grupo, ocupando o primeiro lugar da tabela de vendas na segunda semana em que esteve no mercado (a entrada deu-se para o #6) e atingindo níveis de reconhecimento que nenhuma banda de peso tinha atingido antes na Polónia. No ano em que comemoram uma década de existência, o quarteto decidiu gravar três inéditos para o EP «Memories In My Head», disponível apenas nos concertos e um prenúncio do que está para vir com o novo longa-duração, que tem edição marcada para 2012.