Nos dias 5 e 6 de Agosto de 2011, o VAGOS OPEN AIR dá mais um passo decisivo na sua afirmação como um festival em franca expansão – foram várias as melhorias em termos logísticos entre as duas primeiras edições, assim como o aumento de público – e a dar cartas no pico do Verão. Para isso vão certamente contribuir as actuações dos norte-americanos MORBID ANGEL e dos suecos TIAMAT, cujo estatuto e fundo de catálogo lendários são alvo de culto por parte de uma vasta legião de seguidores. São estas as duas primeiras contratações, ambas incontornáveis, de um cartaz que começa já a tomar forma para, pelo terceiro ano consecutivo, transformar a Lagoa de Galvão num ponto de paragem obrigatória para quem gosta de música pesada de qualidade. Nomes de peso, com carreiras indiscutivelmente marcantes durante toda a década de 90 e que, vinte anos depois, continuam a manter-se relevantes e influentes nos territórios em que se movem respectivamente.
Tomando de assalto o underground com o lançamento de «Altars of Madness», em 1989, os MORBID ANGEL são uma das bandas mais emblemáticas da cena de Tampa, na Florida; a mesma que deu origem a outros grandes como Death, Deicide e Obituary. São a mais bem sucedida banda de death metal norte-americana em termos de vendas. O clássico «Covenant», de 1993, é o disco mais vendido do seu género. O álbum de estreia, por seu lado, foi votado pela revista britânica Terrorizer como o mais essencial de sempre da história do death metal. Com um guitarrista exímio ao leme, o tão excêntrico como genial Trey Azagthoth, a banda vai estar finalmente de volta com o há muito aguardado sucessor de «Heretic» no próximo ano e promete mais uma descarga de death metal obscuro, técnico e complexo.
Igualmente lendários e bem-sucedidos, mas num quadrante oposto de peso e com base em território Europeu, os TIAMAT são uma proposta verdadeiramente única no universo do metal pintado em contornos negros. Originalmente criados como Treblinka e com uma abordagem bem directa ao black metal, acabaram por sofrer mudanças de formação e nome para a edição do disco de estreia, «Sumerian Cry», em 1990. Com Johan Edlund nos comandos, o som da banda tornou-se mais abrangente e acabaram por construir uma carreira surpreendente em termos de diversidade. Começando nuns Candlemass ou Mercyful Fate e acabando nos Pink Floyd, King Crimson ou Sisters Of Mercy desenvolveram uma personalidade muito própria e, em «Wildhoney», assinaram uma criação de mestre. Não interessados em viver à custa do passado, continuam a crescer e a alargar horizontes, sobretudo para o lado mais gótico, mantendo intactas as melodias melancólicas que são uma imagem de marca.
Os bilhetes custam 30,00 euros (diário) e 50,00 euros (passe dois dias) e serão postos brevemente à venda nos locais habituais. A partir do dia 6 de Dezembro será colocada à venda uma primeira edição especial de 500 passes que inclui oferta de t-shirt oficial do festival.
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