quarta-feira, dezembro 21, 2011

Epica // 21 de Abril - Incrível Almadense e 22 de Abril - Hard Club‏


EPICA
REQUIEM FOR THE INDIFFERENT TOUR
21 de Abril - Incrível Almadense
22 de Abril - Hard Club
1ª parte: TBA

Abertura de Portas - 19h30
Inicio do Espectáculo - 20h00
Desde que começou a tomar forma, a música pesada tem estado em constante evolução e as últimas décadas têm sido particularmente profícuas no que à expansão das suas regras básicas diz respeito. O surgimento de novos géneros, subgéneros e híbridos tem vindo a quebrar tabus e a alargar de forma muito significativa aquilo que é visto hoje em dia como metal. Os holandeses EPICA estão entre os mais aplaudidos e destacados representantes do female fronted metal, uma tendência que tem vindo a ganhar uma força e exposição consideráveis durante os últimos anos. Prestes a comemorar a primeira década de existência, são já uma das mais aplaudidas e bem-sucedidas propostas dentro do estilo e, com quatro discos de sucesso no fundo de catálogo, preparam-se para dar início a um novo capítulo da sua carreira. «Requiem For The Indifferent», o quinto álbum do sexteto, a editar em Março de 2012, é um registo conceptual baseado nas adversidades que a humanidade atravessa, mas que carrega uma forte mensagem de união e abertura à mudança. É essa luz ao fundo do túnel que os músicos vêm mostrar ao público nacional nos dias 21 e 22 de Abril, nos palcos da Incrível Almadense e do Hard Club.
De 1995 a 2002, Mark Jansen foi a principal força motriz dos muito aplaudidos After Forever. Sentindo-se limitado em termos estilísticos, a força criativa de «Prison Of Desire» e «Decipher» decidiu dar um novo rumo à sua vida artística e, poucos meses depois de ter abandonado o grupo que tinha fundado sete anos antes, criou um novo projecto. Nasciam assim os EPICA, que se estrearam na cena com «The Pantom Agony» em 2002 e, desde então, não mais olharam para trás na sua laboriosa escalada à primeira divisão do metal moderno. Em 2006, já após terem editado um segundo álbum e recolhido aplausos unânimes por parte da crítica e do público, sofreram a primeira mudança de formação, mas não baixaram os braços nem por um instante, revelando a fibra que faz falta a muitos outros músicos da mesma geração. Foi um colectivo revigorado – e que não sofre mudanças desde 2009 – que gravou «The Divine Conspiracy» e «Design Your Universe», dois discos que os cimentaram como uma das mais consistentes propostas do peso cantado no feminino.
Tendo como peças-centrais o registo mezzo-soprano da talentosa Simone Simons e as vocalizações guturais do estratega Jansen, os EPICA criaram para si um nicho muito próprio entre a agressividade do thrash/death metal, a abordagem mais ligeira do power metal sinfónico e alguns elementos góticos. Banda de contrastes, pegaram na faceta orquestral da sua música e exploraram-na com profundidade e sem precedentes neste espectro, através de arranjos verdadeiramente épicos – interpretados por uma orquestra a sério, contrastando com a tendência, à altura, para a utilização de teclados e sintetizadores na criação destes ambientes derivados da música clássica e das bandas-sonoras criadas por nomes como Danny Elfman ou Hans Zimmer. No entanto, a música do colectivo oriundo de Reuver não se faz apenas de orquestrações e ambientes cinematográficos, sendo que não abdicam um grama que seja do peso que estará para sempre associado ao metal. As guitarras mantêm um tom bem agressivo e a sessão rítmica um compasso possante, criando o contraste perfeito com a beleza contida nos arranjos sinfónicos e na voz de Simone.

BIOGRAFIA EPICA

Formação:
Simone Simons – voz
Mark Jansen – guitarra/voz gutural
Isaac Delahaye – guitarra
Yves Huts – baixo
Coen Janssen – teclados
Ariën Van Weesenbeek – bateria
Depois de uma breve, mas bem-sucedida e auspiciosa, carreira com os After Forever, Mark Jansen – guitarrista e principal responsável pelo material gravado nos dois primeiros álbuns da banda holandesa – decidiu fechar esse capítulo da sua vida criativa para embarcar numa nova aventura. Inspirado pelas suas viagens pelo mundo e pelas influências que ia absorvendo no processo, o talentoso compositor e executante sentiu-se inspirado a criar música de uma forma ainda mais livre e, para concretizar os seus intentos, criou os Sahara Dust em 2002.
Com vários contactos já estabelecidos no mundo do metal, começou por colaborar com a vocalista norueguesa Helena Michaelsen (dos Trail of Tears) ainda numa fase muito embrionária do processo de composição para o disco de estreia, mas quando decidiu adoptar a designação atual já tinha descoberto o sublime registo da jovem Simone Simons. Foi com ela na voz, Coen Janssen nos teclados, Ad Sluijter na segunda guitarra, Jeroen Simons na bateria e Yves Huts no baixo que os Epica gravaram o disco de estreia.
No espaço de escassos meses, Jansen e os seus novos companheiros criaram «The Phantom Agony», que foi editado em 2003 e seguido por uma longa digressão. No ano seguinte, os esforços do grupo foram recompensados com a atribuição de um Essent Award (o mais importante galardão da indústria discográfica holandesa para as bandas jovens), mas os músicos não tiveram sequer tempo para parar e tentar absorver o burburinho que se estava a gerar à sua volta.
Apesar de ter continuado em digressão durante grande parte de 2004, o sexteto ainda arranjou tempo para escrever e gravar música nova. Intitulado «Consign To Oblivion», o segundo longa-duração foi editado em 2005 e entrou de rompante para a posição do #12 da tabela de vendas do seu país natal. Se dúvidas faltassem, a permanência no Top 100 durante sete semanas consecutivas provou que, por esta altura, os Epica já eram um nome estabelecido na então emergente tendência do female fronted metal.
Com a primeira digressão nos Estados Unidos pelo meio (ao lado dos Kamelot) e incrivelmente inspirados, os músicos gravam «The Score: An Epic Journey», a banda-sonora para o filme «Joyride», no mesmo ano. A edição de uma retrospectiva fotográfica e musical dos primeiros quatro anos de carreira deu-lhes, finalmente, tempo para pensarem e ficarem com uma noção do turbilhão de popularidade em que estavam metidos. Depois de centenas de concertos por todo o mundo – da Europa à América do Sul, passando por Israel e pela Tunísia – já se tinham transformado numa máquina bem oleada e imparável, sendo que nem o abandono do baterista Jeroen Simons os fez abrandar o ritmo.
É já com Ariën Van Weesenbeek, ex-God Dethroned, na formação que gravam o terceiro álbum e assinam contrato com a Nuclear Blast, embarcando em simultâneo na primeira tour norte-americana como cabeças de cartaz. O primeiro disco conceptual do grupo, «The Divine Conspiracy», afirmou-se como um “fechar de círculo” para o seu líder e mentor, um disco ambicioso que pega num conceito já explorado em «Prison Of Desire» (dos After Forever) e que conta com uma participação de Sander Gommans, o vocalista da ex-banda de Jansen. Musicalmente mais de tudo – coros, guitarras, velocidade, berros, orquestrações e canções – o que tinham feito até ali, o álbum deu origem a dois singles de sucesso e colocou-os num patamar superior de sucesso. Prova disso é a edição do primeiro álbum ao vivo em 2008; «The Classical Conspiracy» registou um espetáculo especial, em que os músicos interpretaram os seus temas, algumas peças clássicas e temas de bandas-sonoras célebres.
Apesar da saída de Ad Sluijter – rapidamente substituído por Isaac Delahaye, outro ex-God Dethroned – o colectivo não mais parou de crescer, mostrando arrojo e apoiando-se no magnânimo «Design Your Universe». Lançado em 2009, o quarto disco de originais chegou à oitava posição do Top holandês. Os músicos continuaram a tocar quase ininterruptamente pelo mundo e, mostrando que não estão nada interessados em ficar a viver dos louros já conquistados, 2012 será ano de regresso às edições. «Requiem For The Indifferent», o quinto álbum em dez anos, já tem edição marcada para Março e promete o início de um novo capítulo numa carreira meteórica e sem momentos mortos.

1 comentário:

Anónimo disse...

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