domingo, fevereiro 19, 2012

IV Edição do Festival Vagos Open Air - Novas confirmações‏




IV EDIÇÃO DO FESTIVAL VAGOS OPEN AIR


3 E 4 DE AGOSTO - LAGOA DE CALVÃO - VAGOS

Os lendários AT THE GATES, pioneiros da New Wave Of Swedish Death Metal e uma das bandas mais influentes e aplaudidas no espectro da música extrema durante as últimas duas décadas, têm presença confirmada na IV Edição do Vagos Open Air. A organização do evento torna assim realidade o sonho mais selvagem de muitos fãs de metal, materializando uma há muito aguardada mas eternamente adiada estreia em território nacional e, simultaneamente, permitindo ao público testemunhar ao vivo um dos regressos mais badalados e bem-sucedidos dos últimos anos. Depois de um período de separação que durou mais de uma década, o colectivo formado por Tomas Lindberg, Anders Bjorler, Adrian Erlandsson, Jonas Bjorler e Martin Larsson voltou aos palcos com uma força contagiante e tem atuado, deste e do outro lado do Atlântico, para plateias totalmente rendidas à intensidade da sua música. Ao lado da seminal banda sueca – e dos previamente anunciados Arch Enemy, Arcturus,Overkill, Enslaved, Eluveitie, Textures, Chthonic e Northland – quem também vai passar pelo palco instalado na Lagoa de Galvão durante os dias 3 e 4 de Agosto vão ser os algarvios MINDLOCK, que voltaram ao ativo com um novo disco há dois anos e, desde então, têm assinado atuações explosivas em algumas das melhores salas e festivais do país.

É sempre triste ver um grupo de músicos separar-se, não há como negá-lo. No entanto, o luto torna-se mais complicado quando o grupo em questão é especial e está muito longe de ser apenas uma banda qualquer. Mesmo que as intenções sejam as melhores, mesmo que os músicos continuem a tocar e criem novos projetos, juntos ou separados. Há bandas que, dê lá por onde der, vão deixar saudades. Porque bandas há muitas, isso é verdade, mas não há muitas como os AT THE GATES. Foi isso que se percebeu quando, depois de um fulgurante percurso entre 1990 e 1996, o colectivo de Gotemburgo decidiu separar-se, numa altura em que estava no pico criativo depois de ter gravado o melhor disco da sua curta, mas intensa, carreira. Extenuados por um ciclo de gravações e digressões consecutivas, os músicos não se sentiram com inspiração para suplantar o que tinham feito e decidiram seguir caminhos separados. Envolveram-se todos em outros grupos – como os The Haunted, Cradle Of Filth ou Disfear – mas foi o incontornável «Slaughter Of The Soul» que os transformou em lendas e colocou o nome do grupo no panteão da música pesada. Porta-estandartes do death metal melódico escandinavo que também deu ao mundo nomes como os In Flames e Arch Enemy, revolucionaram todo um género e serviram de inspiração a uma nova geração de músicos apostados em recriar a genialidade do riff da incontornável «Blinded By Fear».

Os algarvios Mindlock irromperam pelo underground já na recta final dos anos 90, uma altura em que a produção nacional estava a ganhar uma nova força, e não demoraram muito a transformar-se num fenómeno entre os apreciadores de metal mais moderno e musculado, injetado com nervo hardcore e as doses certas de balanço e melodia. Tocaram tanto quanto puderam, ganharam concursos pelo país e, quando se estrearam com o EP «Manifesto», já tinham construído um burburinho considerável à sua volta. Rotulada com uma das grandes sensações do underground à altura, a banda de Faro fez as primeiras aparições ao lado de nomes internacionais como Slipknot, Dimmu Borgir ou Behemoth. Com «Ego Trip», o álbum de estreia, foram recebidos com aplausos por parte do público e também da crítica, o disco foi considerado um dos melhores do ano dentro do género. Seguiram-se concertos, mais concertos e, depois, silêncio. Os quatro músicos – Francisco Aragão na guitarra, Carlos Vilhena na voz, Amadis Monteiro na bateria e Miguel Santos no baixo – estiveram quase três anos a preparar o que viria a ser o seu segundo álbum. Depois de terem de enfrentar uma imensidão de problemas e de sete longos anos de espera, «Enemy Of Silence» foi finalmente editado em 2010, dando continuidade ao percurso de um projeto que continua a defender as suas cores com unhas e dentes.

Os bilhetes custam 30,00 euros (diário) e 50,00 euros (passe dois dias) à venda nos locais habituais.

Mais Informações:
Website
press@vagosopenair.eu

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