Phill Lynott (1949 - 1986)Não poderiamos deixar passar em claro, neste início de Janeiro, em que passa mais um ano desde o desaparecimento físico, aos 35 anos, do GRANDE Sr. Phil Lynott, lider dos Thin Lizzy...Vamos ter a sua música e espírito, este Sábado no Templo do Rock !!!
Os Thin Lizzy, foram formados em 1969 pelos irlandeses Phil Lynnot (baixo e vocal), Brian Downey (bateria) e Eric Bell (guitarra), iniciaram as suas atividades em Dublin, Irlanda, a tocar em pequenos clubes e bares. O repertório variava entre covers e algumas composiçoes de Phil.
Em 1970 assinaram com o selo Decca, onde lançam três álbuns e uma serie de compactos. Nos dois primeiros álbuns, Thin Lizzy e Shades of Blue Orphanage, o estilo ainda era centrado numa mistura de Folk e Blues. No terceiro álbum, Vagabonds of Western World, eles optaram por um som mais pesado. Conseguiram colocar nas paradas de sucesso os singles Whiskey in the Jar e The Rocker. A banda começava, enfim, a ter sucesso.
Pulamos para 1973. Neste ano, Eric Bell deixa a banda e é substituído temporariamente por Gary Moore, amigo de muitos anos de Phil Lynott. Trocam o selo Decca pelo Vertigo. O escocês Brian Robbertson e o americano Scott Gorhan assumem as guitarras. Thin Lizzy estão prontos para descolar.
Gravam Nigh Life (1974), Fighting (1975) e estouram para o mundo com o álbum Jailbreak, em 1976. Seguem-se os álbuns Johnny the Fox e Bad Reputation, ambos de 1977. Os Thin Lizzy já eram reconhecidos como um super-grupo.
Em 1978 veio a consagração definitiva: foi lançado o álbum Live and Dangerous, considerado ate hoje um dos melhores ao vivo de todos os tempos. Brian Robbertson deixa o grupo. Mais uma vez Gary Moore é chamado. Com esta formação gravam o álbum Black Rose, em 1979. O sucesso continua.
O ano de 1980 chega e a banda começa a ter problemas. Phil Lynott começa-se afundar nas drogas. Gary Moore deixa a banda e é substituído por Snowy White, ex-sideman dos Pink Floyd. Phil lança o álbum solo Solo in Soho. Os Thin Lizzy gravam o álbum Chinatown.
Lançam em 1981 o álbum Renegade. Darren Wharton, que tocou como convidado no disco anterior, assume os teclados como efectivo. Snowy White deixa a banda.
Estamos em 1982. Phil Lynott lança mais um álbum solo, The Phil Lynott Album. John Sykes, ex-Tygers of Pan Tang, assume uma das guitarras. Gravam o último álbum de estúdio Thunder and Lightning. Phil esta perdendo a luta para as drogas...
Em 1983 os Thin Lizzy fazem a sua digressão de despedida com a participação dos membros anteriores, menos Snowy White. A digressão foi registada no álbum Live Life. Os Thin Lizzy colocaram ponto final na carreira.
Phil Lynott ainda tenta continuar na activa. Monta a banda Grand Slam, com o ex-baterista dos Thin Lizzy, Brian Downey. O projecto não vai adiante. Em 1985, Phil e Gary Moore excursionam juntos. Phil está doente.
Em 04 de Janeiro de 1986, Philip Parris Lynott, negro, filho de pai brasileiro e mãe irlandesa, morre de complicações de saúde derivadas do uso contínuo de drogas pesadas. Para homenagear Phil Lynnot, sua música e sua poesia, existe na Irlanda a Fundação Roisin Dubh (Black Rose, em gaélico), mantida pela sua mãe Philomena Lynott. Anualmente, no dia da morte de Phil, 04 de Janeiro, acontece um espectáculo em sua homenagem, o Vibe For Philo, com a presença de antigos membros dos Thin Lizzy, bandas covers e convidados.
Liderados por John Sykes e Scott Gorham, os Thin lizzy retornam à activa nos anos 90, onde o objectivo principal é prestar tributo a Lynott. Para além de Sykes na guitarra e vocal e Gorham na outra guitarra, os Thin Lizzy em 2009 são formados ainda por Francesco DiCosmo no baixo e Tommy Aldridge na bateria.
Outra curiosidade, na sua recente apresentação em Portugal (Faro, 2008), Gary Moore, fazia-se acompanhar na sua banda pelo Sr. Brian Downey, baterista original dos thin Lizzy, num concerto memorável.
V12A presença nacional na rubrica "Máquina do Templo" no Templo do Rock de 10 de Janeiro, fica, e muito bem, a cargo dos V12.
O nome V12 e a ideia de formar uma banda surgiu ainda antes de qualquer um de nós saber tocar. Tudo começou em 1983/84 no Liceu de Sintra onde estudávamos. Nesse liceu estudavam também alguns elementos de uma excelente banda Punk, os Crise Total dos quais éramos fans. Eles tocavam super bem e ficávamos maravilhados a vê-los tocar e então decidimos que tínhamos de formar uma banda. Surgiu então o nome V12 associado à potência dos motores com 12 cilindros, mas… faltava o principal… sabermos tocar.
Eu e o Fingers decidimos que queríamos tocar guitarra, o Zé Paulo gostaria de ser o baixista, o Raff o cantor e o Carlos o baterista e assim foi…passado algum tempo e depois de termos aprendido os primeiros acordes, começámos a compor as primeiras musicas, com influências de Ramones que era na altura a nossa banda de eleição.
Infelizmente o Carlos não “atinava” com a bateria e cedeu o lugar ao Beto Garcia que era já para a altura um baterista genial. Nessa altura as nossas guitarras eram acústicas e percebíamos que estávamos limitados, só mais tarde, quando comprámos as primeiras guitarras eléctricas e os pedais de distorção é que começaram a nascer as “malhas” que viriam a constituir o primeiro reportório de V12 com influências de bandas que ouvíamos como: Iron Maiden, Helloween, Judas Priest, Manowar, Metallica, etc.
A banda quase termina quando o Fingers vai viver com os pais para o Barreiro, pois sem um dos elementos principais era impossível continuar e durante quase dois anos a banda fica parada, mas entretanto ele volta e recomeçam os ensaios. Como não tínhamos garagem ensaiávamos no apartamento do Fingers com bateria e tudo, mas não durou muito tempo pois os vizinhos fizeram um baixo assinado e correram com o pessoal de lá…imaginem o”noise” que era…eh.eh.
Graças a um amigo nosso, o Rui “Punk”que nos cedeu um anexo …a Adega…voltámos á carga e começámos a preparar o primeiro espectáculo. Em 1987 damos o primeiro concerto no Barreiro abrindo para os Black Cross, entretanto organizámos mais dois concertos antes do concerto no Rock Rendez Vous.
Foi impressionante que a cassete que gravámos do concerto do R.R.V. iria passar de mão em mão e pouco tempo depois estava a passar nas rádios locais de norte a sul do País. Juntamente com o apoio dado pelas fanzines, que estavam também a dar os primeiros passos, rapidamente ficámos conhecidos no panorama do Heavy Metal Português. Entretanto em 1988 o Raff Maya sai e entra o Jorge Martins para as vozes, continuámos a compor novos temas mas faltava um contrato com uma Editora para a gravação de um disco, contracto esse que viria a ser conseguido com a Polygram em 1989 com a condição de ser cantado em Português. Em 1990 o disco sai e fazemos mais uma série de concertos, alguns dos quais como banda suporte dos Xutos&Pontapés Ainda durante a promoção do álbum o baterista Beto Garcia sai para os Rádio Macau e entra o Filipe Gonçalves.
Esta altura coincide com o terminar definitivamente o liceu e teríamos de urgentemente procurar emprego ou viver da música, mas os concertos escasseavam e não havia forma de tocarmos ao vivo. Sem apoio financeiro tivemos de tomar opções, uns foram trabalhar e outros dedicaram-se á música mas como músicos contratados e a banda praticamente terminou. Em 1992 tentámos novamente, desta vez com a entrada de mais dois elementos novos: o baixista Luciano Barros e a cantora Célia Lawson e com a criação de uma demo com 12 ou 13 temas cantados em Inglês. Ainda fizemos uns 3 ou 4 concertos mas não chegámos a conseguir contracto com nenhuma editora e em 1993 a banda terminou definitivamente.
É com mágoa que digo que esta banda teria muito mais para dar, mas apesar de tudo, penso que valeu a pena, principalmente pelo carinho que os nossos fans, ainda hoje nos dedicam.
Paulo Ossos (Guitarrista, e um dos fundadores dos V12)
http://www.myspace.com/v12metal
O QUE QUERES ESCUTAR NA RUBRICA "MÁQUINA DO TEMPLO" DO TEMPLO DO ROCK ???
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1 comentário:
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