segunda-feira, janeiro 05, 2009

Neste Sábado (10/01) Thin Lizzy e V12 na "Máquina do Templo"

Phill Lynott (1949 - 1986)

Não poderiamos deixar passar em claro, neste início de Janeiro, em que passa mais um ano desde o desaparecimento físico, aos 35 anos, do GRANDE Sr. Phil Lynott, lider dos Thin Lizzy...Vamos ter a sua música e espírito, este Sábado no Templo do Rock !!!

Os Thin Lizzy, foram formados em 1969 pelos irlandeses Phil Lynnot (baixo e vocal), Brian Downey (bateria) e Eric Bell (guitarra), iniciaram as suas atividades em Dublin, Irlanda, a tocar em pequenos clubes e bares. O repertório variava entre covers e algumas composiçoes de Phil.

Em 1970 assinaram com o selo Decca, onde lançam três álbuns e uma serie de compactos. Nos dois primeiros álbuns, Thin Lizzy e Shades of Blue Orphanage, o estilo ainda era centrado numa mistura de Folk e Blues. No terceiro álbum, Vagabonds of Western World, eles optaram por um som mais pesado. Conseguiram colocar nas paradas de sucesso os singles Whiskey in the Jar e The Rocker. A banda começava, enfim, a ter sucesso.

Pulamos para 1973. Neste ano, Eric Bell deixa a banda e é substituído temporariamente por Gary Moore, amigo de muitos anos de Phil Lynott. Trocam o selo Decca pelo Vertigo. O escocês Brian Robbertson e o americano Scott Gorhan assumem as guitarras. Thin Lizzy estão prontos para descolar.

Gravam Nigh Life (1974), Fighting (1975) e estouram para o mundo com o álbum Jailbreak, em 1976. Seguem-se os álbuns Johnny the Fox e Bad Reputation, ambos de 1977. Os Thin Lizzy já eram reconhecidos como um super-grupo.

Em 1978 veio a consagração definitiva: foi lançado o álbum Live and Dangerous, considerado ate hoje um dos melhores ao vivo de todos os tempos. Brian Robbertson deixa o grupo. Mais uma vez Gary Moore é chamado. Com esta formação gravam o álbum Black Rose, em 1979. O sucesso continua.

O ano de 1980 chega e a banda começa a ter problemas. Phil Lynott começa-se afundar nas drogas. Gary Moore deixa a banda e é substituído por Snowy White, ex-sideman dos Pink Floyd. Phil lança o álbum solo Solo in Soho. Os Thin Lizzy gravam o álbum Chinatown.

Lançam em 1981 o álbum Renegade. Darren Wharton, que tocou como convidado no disco anterior, assume os teclados como efectivo. Snowy White deixa a banda.

Estamos em 1982. Phil Lynott lança mais um álbum solo, The Phil Lynott Album. John Sykes, ex-Tygers of Pan Tang, assume uma das guitarras. Gravam o último álbum de estúdio Thunder and Lightning. Phil esta perdendo a luta para as drogas...

Em 1983 os Thin Lizzy fazem a sua digressão de despedida com a participação dos membros anteriores, menos Snowy White. A digressão foi registada no álbum Live Life. Os Thin Lizzy colocaram ponto final na carreira.

Phil Lynott ainda tenta continuar na activa. Monta a banda Grand Slam, com o ex-baterista dos Thin Lizzy, Brian Downey. O projecto não vai adiante. Em 1985, Phil e Gary Moore excursionam juntos. Phil está doente.

Em 04 de Janeiro de 1986, Philip Parris Lynott, negro, filho de pai brasileiro e mãe irlandesa, morre de complicações de saúde derivadas do uso contínuo de drogas pesadas. Para homenagear Phil Lynnot, sua música e sua poesia, existe na Irlanda a Fundação Roisin Dubh (Black Rose, em gaélico), mantida pela sua mãe Philomena Lynott. Anualmente, no dia da morte de Phil, 04 de Janeiro, acontece um espectáculo em sua homenagem, o Vibe For Philo, com a presença de antigos membros dos Thin Lizzy, bandas covers e convidados.

Liderados por John Sykes e Scott Gorham, os Thin lizzy retornam à activa nos anos 90, onde o objectivo principal é prestar tributo a Lynott. Para além de Sykes na guitarra e vocal e Gorham na outra guitarra, os Thin Lizzy em 2009 são formados ainda por Francesco DiCosmo no baixo e Tommy Aldridge na bateria.

Outra curiosidade, na sua recente apresentação em Portugal (Faro, 2008), Gary Moore, fazia-se acompanhar na sua banda pelo Sr. Brian Downey, baterista original dos thin Lizzy, num concerto memorável.
V12

A presença nacional na rubrica "Máquina do Templo" no Templo do Rock de 10 de Janeiro, fica, e muito bem, a cargo dos V12.

O nome V12 e a ideia de formar uma banda surgiu ainda antes de qualquer um de nós saber tocar. Tudo começou em 1983/84 no Liceu de Sintra onde estudávamos. Nesse liceu estudavam também alguns elementos de uma excelente banda Punk, os Crise Total dos quais éramos fans. Eles tocavam super bem e ficávamos maravilhados a vê-los tocar e então decidimos que tínhamos de formar uma banda. Surgiu então o nome V12 associado à potência dos motores com 12 cilindros, mas… faltava o principal… sabermos tocar.

Eu e o Fingers decidimos que queríamos tocar guitarra, o Zé Paulo gostaria de ser o baixista, o Raff o cantor e o Carlos o baterista e assim foi…passado algum tempo e depois de termos aprendido os primeiros acordes, começámos a compor as primeiras musicas, com influências de Ramones que era na altura a nossa banda de eleição.
Infelizmente o Carlos não “atinava” com a bateria e cedeu o lugar ao Beto Garcia que era já para a altura um baterista genial. Nessa altura as nossas guitarras eram acústicas e percebíamos que estávamos limitados, só mais tarde, quando comprámos as primeiras guitarras eléctricas e os pedais de distorção é que começaram a nascer as “malhas” que viriam a constituir o primeiro reportório de V12 com influências de bandas que ouvíamos como: Iron Maiden, Helloween, Judas Priest, Manowar, Metallica, etc.

A banda quase termina quando o Fingers vai viver com os pais para o Barreiro, pois sem um dos elementos principais era impossível continuar e durante quase dois anos a banda fica parada, mas entretanto ele volta e recomeçam os ensaios. Como não tínhamos garagem ensaiávamos no apartamento do Fingers com bateria e tudo, mas não durou muito tempo pois os vizinhos fizeram um baixo assinado e correram com o pessoal de lá…imaginem o”noise” que era…eh.eh.

Graças a um amigo nosso, o Rui “Punk”que nos cedeu um anexo …a Adega…voltámos á carga e começámos a preparar o primeiro espectáculo. Em 1987 damos o primeiro concerto no Barreiro abrindo para os Black Cross, entretanto organizámos mais dois concertos antes do concerto no Rock Rendez Vous.

Foi impressionante que a cassete que gravámos do concerto do R.R.V. iria passar de mão em mão e pouco tempo depois estava a passar nas rádios locais de norte a sul do País. Juntamente com o apoio dado pelas fanzines, que estavam também a dar os primeiros passos, rapidamente ficámos conhecidos no panorama do Heavy Metal Português. Entretanto em 1988 o Raff Maya sai e entra o Jorge Martins para as vozes, continuámos a compor novos temas mas faltava um contrato com uma Editora para a gravação de um disco, contracto esse que viria a ser conseguido com a Polygram em 1989 com a condição de ser cantado em Português. Em 1990 o disco sai e fazemos mais uma série de concertos, alguns dos quais como banda suporte dos Xutos&Pontapés Ainda durante a promoção do álbum o baterista Beto Garcia sai para os Rádio Macau e entra o Filipe Gonçalves.

Esta altura coincide com o terminar definitivamente o liceu e teríamos de urgentemente procurar emprego ou viver da música, mas os concertos escasseavam e não havia forma de tocarmos ao vivo. Sem apoio financeiro tivemos de tomar opções, uns foram trabalhar e outros dedicaram-se á música mas como músicos contratados e a banda praticamente terminou. Em 1992 tentámos novamente, desta vez com a entrada de mais dois elementos novos: o baixista Luciano Barros e a cantora Célia Lawson e com a criação de uma demo com 12 ou 13 temas cantados em Inglês. Ainda fizemos uns 3 ou 4 concertos mas não chegámos a conseguir contracto com nenhuma editora e em 1993 a banda terminou definitivamente.

É com mágoa que digo que esta banda teria muito mais para dar, mas apesar de tudo, penso que valeu a pena, principalmente pelo carinho que os nossos fans, ainda hoje nos dedicam.

Paulo Ossos (Guitarrista, e um dos fundadores dos V12)
http://www.myspace.com/v12metal


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1 comentário:

Anónimo disse...

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